LOS ANGELES - George Lucas processou em US$ 5 milhões uma empresa de informática cuja principal tecnologia permite o controle de programas de computador com a mente. O motivo da querela é o nome da empresa, "Jedi Mind", que desenvolve um headset sem-fio que detecta ondas cerebrais nos níveis consciente e subconsciente e permite aos usuários até mesmo jogar videogame e rodar programas apenas com o pensamento.
A tecnologia traz à memória alguns dos mais famosos poderes Jedi que aparecem na trilogia "Guerra nas Estrelas". A empresa LucasFilms enviou uma carta à Jedi mind em maio de 2009. Uma semana depois, o presidente da empresa, Brent Fouch, disse que mudaria o nome de suas marcas. A Lucasfilms aceitou a proposta, mas agora afirma que o acordo não foi honrado.
O grupo de Lucas ainda enviou uma segunda carta em setembro e pretendia resolver o assunto sem ter de ir aos tribunais. A JediMind vende três produtos - "Master Mind", "Jedi Mouse" e "Think Tac Toe". O estúdio de cinema diz que a infração de patente causará confusão no mercado e prejudicará seus negócios.
A LucasFilm tem as patentes dos termos "Jedi Knight", "Jedi Power Battles" e "Jedi Training Academy", mas não diretamente sobre "Jedi Mind" ou outras marcas semelhantes. A empresa, no entanto, reivindica "todas as características associadas aos cavaleiros Jedi não patenteadas (...) incluindo as roupas Jedi, o sabre de luz, o poder de levitar objetos, a união telepática com outros Jedis e com o Universo e a capacidade de lançar raios de força pelos dedos".
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