
Em 21 de agosto de 1989, morre Raul Seixas, um dos grandes músicos brasileiros. "Raulzito" gravou mais de 20 discos, teve cinco esposas e sofreu com o alcoolismo, que lhe rendeu uma pancreatite aguda, motivo de sua morte. Seu estilo fundiu o rock com todos os ritmos brasileiros, do xote ao baião.
Seu gosto musical foi se moldando: primeiro, no rádio, acompanha o sucesso de Luiz Gonzaga, e nas viagens, onde acompanha o pai, ouve os matutos desfiarem repentes - e esta "raiz" nordestina nunca o abandonara. Porém, logo Raulzito (como era chamado em família) conheceu um estilo que influenciou muito sua vida: o Rock'n Roll. Teve contato com o Rock através do consulado norte-americano, que ficava próximo de sua casa. A partir daí, foram muitas horas diárias na loja "Cantinho da Música", ouvindo discos de rock e várias sessões nos cinemas, onde passou a apreciar as performances de Elvis Presley, de quem torna-se fã. Tão fã que assistiu vinte e oito vezes ao filme "O Prisioneiro do Rock" e chegou a fundar o "Elvis Presley Fã-Clube de Salvador".[1] Sempre gostou também de clássicos do rock dos anos 50 e 60.
Juntamente com alguns amigos de Salvador, monta um conjunto, "Os Relâmpagos do Rock"[2], a primeira banda de Salvador a utilizar instrumentos elétricos.[carece de fontes?] Mais tarde, a banda muda de nome, passa a se chamar "The Panters"[2], e por último "Raulzito e os Panteras". Fazem shows pelo estado em bailes e festinhas e até mesmo para um público de duas mil pessoas no Festival da Juventude. Mas o sucesso da banda não ultrapassava o eixo baiano, fato que aborrecia Raul.[carece de fontes?] A decepção com o mundo artístico foi reforçada pelo namoro com a americana Edith Wisner. A pedidos do pai da garota - que era pastor protestante - Raul abandona a carreira musical.[3] Algum tempo depois casa-se com Edith e passa a lecionar inglês e violão para ganhar a vida.
Nenhum comentário:
Postar um comentário