A cada problema resolvido...
... um conhecimento a mais

terça-feira, 28 de junho de 2011

Depois da Rodada



O ônibus do Tri-campeonato não parou na Curuzú, foi direto para Tucuruí. Porém, passou lentamente, com intuito de estagnar no meio do caminho.
A festa foi linda. Acreditar nos fazia esquecer todos os problemas ainda visíveis em nosso lindo clube chamado Paysandu Sport Clube. Cerca de 24 mil jogaram junto, levaram suas bandeiras e a paixão, símbolo dos bicolores. Rezei, gritei e chorei naquele gol aos 44 min e 30 segundos do 2º tempo. E não me arrependo.
Peço desculpas desde já, aos fieis leitores dessa coluna, pois hoje, não falarei dos momentos da partida, vou falar da festa em si, e dos problemas que ocasionaram essa, digamos, “vitória”.
Primeiro problema possível no Paysandu: Sérgio Cosme permaneceu no comando da equipe por 5 meses, e o que isso tem haver? TUDO. A diretoria perdeu tempo mantendo-o como técnico, e as vésperas da final do Parazão, traz um técnico alto-nível, que fez o seu trabalho, a equipe conseguiu ter um aproveitamento, mas desconhecia as características especificas dos jogadores, fazendo com que as substituições não tenham dado um resultado esperado.
Segundo problema possível no Paysandu: Jogadores só merecem títulos e elogios se mostrarem raça: principal lema do Papão, pois tem um exemplo que permanece há 13 anos fazendo história, Zé Augusto. E esses prováveis jogadores sem raça, espero que sejam dispensados (Mendes, Rafael Oliveira, Claudio Allax, Diguinho), pois só permanece aqui, quem honra a camisa, quem corre o gramado inteiro, se improvisa dentro de campo para que a bola chegue ao gol.
Terceiro problema possível no Paysandu: A famosa diretoria. Aquela centralizadora. Foi citada no primeiro problema, mas merece uma paragrafo só para ela. Não tem mais condições de empurrar o Paysandu com resultados ridículos, atuação péssima. E o pior de tudo, o Paysandu não merece um “comando” que desrespeita a torcida, (sim, aquela que lotou o Mangueirão querendo gritar TRI-CAMPEÃO), um “comando” descontrolado, que sai xingando tudo e todos, e JAMAIS ter o bom-senso de reconhecer seus erros dentro do Clube-Empresa Paysandu, quando é colocado à prova, faz questão de achar um culpado, quer dizer, a culpada: A Dona Imprensa Futebolística Paraense. Vale ressaltar, que esse OMARdorismo não é especifico do Paysandu não, infelizmente, o time contrário também sofre por conta de seus dirigentes barrocos e cabeças-duras. O Futebol Paraense é uma decadência por conta dos dirigentes que regem o time, os quais participam do Campeonato.
Gostaria de parabenizar do fundo do meu coração ao Independente de Tucuruí. Muito feliz pelo futebol emergente do interior, que cada campeonato ganha espaço. Título muito mais que merecido.
Triste sim, pois é menos um título para a galeria de troféus da Sede. Mas muito feliz, pois se é com a derrota que realmente aprendemos a lição, mudanças sempre ocorrem, e com certeza, a melhor delas, as chances de reeleição do Luiz Omar foram dizimadas.
Eu quero novos rumos ao meu Paysandu, eu quero Glórias, orgulho, e lágrimas caindo de meus olhos a cada partida, quero aquele Paysandu de volta, não aquele apático, mas aquele Paysandu que faz jus ao título de: O Time mais vitorioso do Norte.
@NicoleMag_